A busca por uma vida mais saudável já está comigo há bastante tempo. O esporte sem dúvida me impulsionou para este caminho, mas posso dizer que o meu verdadeiro interesse em compreender minha saúde e participar ativamente dos cuidados com meu corpo veio através da autopercepção.

Aos 30 anos, nosso corpo muda – acho que todo mundo percebe isso. Quando chegamos aos 50, é claro que o processo continua, afinal, é a nossa natureza. Porém, a forma como racionalizamos tudo isso pode trazer um peso grande e desnecessário, capaz de refletir na nossa própria saúde.

O fato é que a perspectiva de uma velhice regada a remédios e dores me assustava. E, por ser uma mulher curiosa e questionadora, fui atrás de informações com pessoas que nadam contra a correnteza.

Foi assim que conheci a medicina integrativa, uma abordagem na qual o paciente participa junto com o médico dos cuidados com a saúde. Para mim, é uma forma responsável e muito consciente de autocuidado!

Foram tantas pessoas maravilhosas que conheci nessa jornada – odontologistas, ortopedistas, cirurgiões , nutrólogos, endocrinologistas e, em especial, a minha amiga Adriana Bertocco, que venceu o câncer de mama combinando a medicina “clássica” à integrativa.

Todos foram pessoas muito especiais, a quem por inúmeras vezes confiei a minha saúde, e que também contribuíram para o meu aprendizado. São profissionais aplicados nos estudos e adeptos de uma saúde democratizada, acessível a todos, e é nisso que gosto de me inspirar.

Por enquanto, eu ainda não sou médica. Mas estou caminhando para me tornar a profissional de saúde que desejo.

Beijão