Você já sentiu como se estivesse no meio de um redemoinho de estresse, obrigações, preocupações e tarefas sem fim? Não é raro isso acontecer nos dias de hoje, com um ritmo de vida tão acelerado.
Nestas circunstâncias, é muito difícil olhar para dentro e lembrar do realmente importa. Conectar-se com os próprios desejos e objetivos. Sonhar. Viver e sentir o momento.
Bom, e se eu te disser que existe uma técnica bem simples que realmente é usada por psicólogos quando nos sentimos desta forma?
Chamada em inglês de “grounding”, a técnica do aterramento se baseia na relação que o contato direto com a natureza tem com a nossa saúde mental. Se você já percebeu que seus pensamentos tendem a desacelerar quando você passa bastante tempo em uma praia, cachoeira ou até em um parque, sabe do que estou falando.
Apesar de físicos já terem derrubado certas teorias sobre o aterramento, como a ideia de que ele funciona como uma “troca elétrica” entre nosso corpo e a superfície da Terra, estudos apontam que, do ponto de vista psicológico, ter este contato mais direto com a natureza pode sim trazer benefícios, refletindo até no nosso físico.
Uma revisão de pesquisas sobre o assunto publicada em 2012 no periódico científico “Journal of Environmental and Public Health”, por exemplo, concluiu que caminhar sem sapatos na natureza pode ser um elemento tão essencial para a saúde quanto luz solar, ar puro, alimentos nutritivos e exercícios físicos.
Isso tudo, segundo os pesquisadores, se deve a benefícios do aterramento que já foram constatados, como a redução de estresse crônico, inflamações, dores, dificuldade para dormir e a prevenção de doenças cardiovasculares.
E aí, deu vontade de correr para o mato? Eu sugiro aproveitar todas as oportunidades para tirar os sapatos e caminhar sobre a grama, a areia, a terra, no mar, no rio… Sua saúde mental vai te agradecer.
Referências:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3265077/
https://www.revistaquestaodeciencia.com.br/artigo/2022/05/05/grounding-corporal-nao-vai-ajudar-sua-saude