Diversas pessoas confundem o termo bem-estar com autocuidado ou até amor-próprio. Há quem diga também que é um nicho de mercado trilionário. E tem razão.

Mas eu prefiro reformular esse bordão dando o meu conceito sobre bem-estar. Para mim, o ser humano é feito de corpo, alma e espírito. O corpo que está nesse plano é a minha casa, e a mente (alma) é a ponte para o eterno. O espírito é o que mantém a vida em movimento.

Dito isso, gostaria que pensasse que apesar de nosso contato ser constante com as coisas que envolvem o corpo, há outros fatores que influenciam o todo. Segundo a médica Kátia Haranaka, especialista em bem-estar, quando se consome muitos alimentos inflamatórios, o corpo tende a responder com dores, insônia, fadiga, e até mesmo irritação.

Antes mesmo da pandemia já havia estudos constatando que a falta de sol pode estar associada a um aumento da depressão, por ausência de vitamina D no organismo. Um fator do corpo físico que influencia a neuroquímica do cérebro, afetando a nossa forma de encarar a rotina, quem dirá, dias ruins.

O bem-estar não está relacionado apenas ao corpo, mas à mente também. Consultar-se com um psicoterapeuta é essencial para alinhar a tricotomia humana. Tudo no seu devido lugar. E não basta só fazer dieta e exercícios. É ideal também manter a sua espiritualidade em dia. Rezas, orações, meditações e momentos de solitude colaboram para uma vida mais leve e com muito bem-estar.

Se eu puder te aconselhar de alguma forma, aí vão as minhas melhores dicas para uma vida feliz e plena (eu faço tudo isso e amo):

1. Tenha uma rotina organizada.
2. Vá tirando alimentos inflamatórios da sua dieta (açúcar, lácteos e farináceos).
3. Escolha atividades físicas que te divirtam (eu amo pedalar, faço stand up na praia, jogo frescobol, danço e faço musculação — me divirto com todas).
4. Tome a decisão de mudar quando não estiver feliz com algo.
5. Mantenha uma relação espiritual com a sua fé.
6. Tenha uma relação leve com as pessoas e com a vida.

Aprenda que a sua melhor companhia é você mesma, e não tenha medo de viver e se desafiar com as suas conquistas, em busca do que te faz bem.

Um beijo.

Fernanda Venturini

Referências:
Alimentos inflamatórios – Dra. Katia Haranaka – https://www.youtube.com/watch?v=Twk8nNArtd0

Falta de vitamina D aumenta em 75% o risco de depressão, indica estudo: https://veja.abril.com.br/saude/vitamina-d-falta-aumenta-em-75-o-risco-de-depressa o-indica-estudo/